quarta-feira, 11 de maio de 2011

Canto da casa de cada um

Palavras perdem-se ao vento,

Mas em mim só se fazem entranhar.

Me impressiona como e de tal forma escritos de tamanha longevidade

Tornam-se em meu peito tão contemporâneos,

Como se tivesse eu mesma a parir letra por letra no exato momento em que os leio.

E os tomo pra mim – MEUS!

Como são meus irmãos todos os poetas, loucos, artistas, sonhadores...

E todos aqueles que carregam uma tristeza misteriosa no olhar, palavras poucas na boca e um sorriso no canto do olho esquerdo.

Minha nostalgia chora a casa toda vez que reencontra os seus...

Saudade é aquilo que já se sabe o gosto e o gozo.

Quem é de terra reconhece o barro!


*

Um comentário:

  1. são todos nossos irmãos, os insanos e profanos, os casados e cassados, os des-quitados e abrochados, os utópicos e rebeldes. são todos e neles nos reconhecemos e nos re-encontramos.

    quem é de fogo reconhece a chama.

    ResponderExcluir