Palavras perdem-se ao vento,
Mas em mim só se fazem entranhar.
Me impressiona como e de tal forma escritos de tamanha longevidade
Tornam-se em meu peito tão contemporâneos,
Como se tivesse eu mesma a parir letra por letra no exato momento em que os leio.
E os tomo pra mim – MEUS!
Como são meus irmãos todos os poetas, loucos, artistas, sonhadores...
E todos aqueles que carregam uma tristeza misteriosa no olhar, palavras poucas na boca e um sorriso no canto do olho esquerdo.
Minha nostalgia chora a casa toda vez que reencontra os seus...
Saudade é aquilo que já se sabe o gosto e o gozo.
Quem é de terra reconhece o barro!
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