quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Só mais uma crônica do ir e vir

Na discussão silenciosa qualquer ruído é um sinal de glória e nós tolos esperamos... mas não há! A canção emudeceu, as pregas embargadas de prantos já não podem ressoar. Quão estranhos nos tornamos, quão distantes daquelas mornas manhãs... O amor emudeceu e já não sei mais se mesmo o era ou se um vislumbre de felicidade nos tocou por ora. Quão utópicos nos tornamos, quão previsíveis de nossos próprios enganos. Enfim, mais um passo a frente... agora um pouco mais firme!
Mas de repente, como num relance, pude notar em um pedaço do seu olhar aquela coisa boa que costumava amançar meu coração. Talvez esperança ainda haja... E, se for assim, teremos que reaprender a falar, passo-a-passo o beabá e os grunhidos até acordar a canção.
Meu mole coração calejado de novos sorrisos já nem sabe o que é certo, se é que é preciso saber, se é que o há! O que eu digo aqui é real, ou não, pois que sou dual e tenho fazes que me sangram, me doem e me consolam todos os meses... fazes como a lua! É sina carregar a mudança no ventre!
Mais uma vez: Enfim! São cinco e quarenta da manhã e o relógio já despertou... mais um tatear, mais um passo, mais um dia. Novas descobertas, novos reencontros, novas palavras novas novamente... Esperança ainda há!

2 comentários:

  1. Esperança tem qeu haver. Sempre. Igual a canção. Igual a crônica. Igual a você!

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  2. entao vamo ser "lua"! cheia, nova, crescente! ... e minguate tb, tempo de preparar o terreno. viva o plantio, viva a colheita!

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